Não é em vão que o BRASIL é segundo pais que mais mata no transito, matando mas do que na guerra do Afeganistão.
Descobriu-se que o Brasil é hoje -caminha a passos largos para ser o primeiro do ranking- o segundo país do mundo em vítimas fatais em acidentes envolvendo motos. São 7,1 óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes. Só perde para o Paraguai, com 7,5 mortes para o mesmo grupo de habitantes. Nos últimos quinze anos (pasmem) a taxa de mortalidade sobre duas rodas aumentou 846,5%. A de carros, 58,7%.
Realmente estamos diante de números e relatos de uma verdadeira guerra e de difícil solução, onde a primeira mudança deveria iniciar-se por restabelecer cursos de formação rigorosos, onde a educação e a disciplina consciente na direção de uma moto ou de um carro, fossem os grandes diferenciais na tentativa da mudança comportamental para tornar o trânsito uma atividade mais humana e menos violenta. Educar para o trânsito é educar para a vida. Por enquanto a guerra das motos e dos carros prossegue produzindo tragédias e o Brasil prossegue, inevitavelmente, para assumir, em pouco tempo, a liderança mundial de vítimas fatais em acidentes com motos. Profundamente lamentável.
se tem algo que aprendi foi nunca dizer " isso nunca vai acontecer comigo" apaixonado por moto nunca sofri um acidente de moto, mim orgulhava disto porque motoqueiro bom é aquele que não desrespeita o próximo (seja ele pedestre, carros pequenos ou grande e ciclistas) e sabe usar sua ferramenta com consciência (moto), ate que um belo dia numa curva colidi com um caminhão, gracas a deus sobrevivi mas o carona foi a falência, por pouco não perdi o pé, uma colisão tao simples mim custou duas fraturas no 4° e no 5° metatarso.
pensando que acabou? como eu disse, para-choque de moto é o piloto.
alem das fraturas tive varias escoriações, corte profundo a cima do tornozelo, e um ferimento horrível no peito do pé e olhe que eu estava de bota, bom foi assim que dei entrada no H.G.E.
apos cirurgia fui transferido para outro hospital para continuar o tratamento, para quem não sabe o H.G.E é a mesma coisa que um açougue.
ao mim examinar o ortopedista relatou que a minha pele estava necrosando, fiquei apavorado, e que teria que fazer um debridamento cirúrgico para remover a carne morta e cicatrizar por si só. e foi assim q meu pé ficou apos a minha segunda cirurgia.
depois de aproximadamente 1 mês e meio, sem sair da cama, com dores e gastando com medicamentos e curativos o pé foi evoluindo aos poucos.
na cama por 3 meses, estou encaminhando para minha terceira cirurgia, um enxerto de pele, hoje eu já consigo andar de moletas e estou louco para voltar a minha vida comum, sei que ainda tem um grande desafio pela frente, uma vez que não tenho totalmente o controle dos movimentos do pé mas que ira voltar com a fisioterapia.
esta foi uma experiencia muito traumática, estou passando por uma fase muito difícil e uma vida foi perdida como varias famílias perdem todos os dias.
você topar numa pedra e se machucar isso sim é um acidente, acidentes de transito não é uma fatalidade e sim uma imprudência ou seja todo acidente de transito pode ser evitado só depende de você.